sexta-feira, 2 de julho de 2010

Fic: Marcela cap 3

   Deu 15:30 eu fui tomar banho e me trocar. 16:15 a campainha tocou.

Abri a porta:
- Oi. – ele disse trêmulo-
-Oi.Entra.
-Olha....
-Calma. Vamos ficar juntos, ver tv, ouvir música, não sei. E deixar...
-Rolar naturalmente.
-Isso.Vem.
- Olha, fica estranho... a gente sabe que vai rolar e parece que ta um clima tenso.
- Calma, vem comigo.
   Subimos pro meu quarto eu liguei o pc e coloquei as músicas que ele gosta. Sentei na cama.
-Senta aqui do meu lado. –ele sentou-
- Desculpa, eu to meio nervoso.
-Eu também – risos desconfortáveis -
   Comecei a beijar ele, bem devagar, pra ele se acalmar.Parecia que eu sabia mais o que estava fazendo do que ele. Sua mão estava suando frio. Eu tirei o boné dele e deixei do lado da cama enquanto ele beijava meu pescoço. Eu passei a mão no cabelo dele, crespo e curto. Ele puxou um pacote de camisinha. Eu peguei e disse:
- Calma.
   Deixei as camisinhas em cima da cama. Ele me pegou forte na cintura. Eu beijei o pescoço dele devagar enquanto minhas mãos desciam pela sua camiseta que eu dei de aniversário de 6 meses de namoro. Toda preta com desenhos na frente. Eu puxei ela devagar para cima enquanto ele lutava muito para desabotoar meu short.
   Desabotoei pra ele enquanto ele terminava de tirar a camiseta. Meu coração acelerou. É, o tanquinho do meu namorado não é pra qualquer um ok ? Ele me deitou devagar e levantou minha blusa enquanto nos beijávamos; tirou o cabelo do meu rosto e me olho com um ar apaixonado enquanto eu tirava o short dele.
- Eu te amo. – ele disse com os olhos brilhando -
- Eu também te amo.
- Confio em você.
-Era tudo que eu queria ouvir.
   E realmente, era tudo que eu queria ouvir.ele tirou minha blusa e começou a tentar abrir meu sutiã.
   Quando eu desci tudo levei um susto, nunca tinha visto uma coisa daquelas de verdade na minha frente.
   Ele estava quente, eu estava quente, nós estavamos grudados. Ele olhou e disse :
- Se eu fizer alguma coisa erráda...
- Fica queto, se concentra.
  Percebi que o clima estava bom o suficiente, segurei um pouco ele e virei para pegar a camisinha enquanto ele pegava minhas pernas e as empurrava. Ele colocou a camisinha, chegou bem perto de mim, me beijou e... aconteceu.
   Tudo que eu consegui dizer foi...nada. Arranhei as costas dele, mais não foi por querer eu juro. Ele empurrou minhas pernas pra cima e continuou. E ao som de uma música romântica a meia luz de minhas janelas entreabertas, naquela tarde de junho, dois corpos, quentes, se uniram em um só. Naquele momento de amor, entrega, prazer,paixão, nós sabíamos que era amor. Que isso existe de verdade. Que nunca nada ia nos separar, que bom mesmo era saber amar.
   Tive uma sensação muito boa, e nunca sentida antes. Acho que aquiilo aconteceu, poucos segundos depois ele parou. Me olhou, me beijou, colocou a mão na minha cintura e me puxou pra cima, não pra me levantar, só pra eu ficar grudada nele.
   Ele me deitou de volta, arrumou meu cabelo e eu dei um risinho bobo. Me sentei na cama.coloquei minha calcinha enquanto ele colocava a cueca dele. Coloquei meu sutiã e ele disse:
- Fica assim ?
-Ta bom... – eu disse envergonhada -
- Foi bom ? – ele disse deitando no meu colo -
-Foi. Você não fez nada errádo.
-Nem você. – risos bobos apaixonados – Eu te amo muito. Olha, eu sei que tudo estava ruim e que foi uma coisa mal penssada, foi do nada e..
-Fica queto. Não estraga o momento.
   Eu encostei meu cotovelo na coxa e apoiei a cabeça na minha mão e fiquei passando a mão no cabelo dele enquanto a gente se olhava, se amava em silêncio.
   Colocamos nossas roupas e descemos de mãos dadas. Eu sentei no sofá e ele deitou no meu colo. Liguei a tv, mas a gente nem ligou muito pra ela.     Então, a idiota da campainha toca.
- QUEM EEEÉ ? – eu berrei -
- SÔ EU GAATA ! – berrou a Gi -
- VOCÊ SABE ONDE TA A CHAVE.
   Então a Gi entrou. Deu uma olhada na cena e deu uma risadinha.
-Vocês dois sozinhos..... abraçadinhos.... cheguei em má hora ?
- Não, senta ai ô.- eu disse -
- Ma, aconteceu o que eu acho que aconteceu ?
-Cala boca Gi !
- Para de se intrometer Giovana – o Lucas falou revoltado -
- Ma, vou embora, nem quero atrapalhar, mas, você sabe, detalhes depois.
- Fica queeeeta ! – risos -
   E ela foi embora. Eu fiz brigadeiro e a gente comeu enquanto assistiamos um filme bobo. De uma forma ou de outra eu me sentia diferente. Não sei, mais mulher, mais madura.... diferente apenas.
   Começou a escurecer e o Lucas foi embora. Subi e arrumei meu quarto. Quer dizer, não arrumei, só arrumei o que a gente bagunçou e acabei dormindo. Eu estava extremamente exausta, não sabia porque.

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