quinta-feira, 10 de março de 2011

Meus amigos da escola são macacos.

   Não que eles sejam peludos e fedidos. Eles são peludos e fedidos mas não é por isso que são macacos. São macacos porque agem como tal.
   Quem fica pulando, se coçando, gritando, fazendo barulhos inimagináveis... sei lá né, pra mim é macaco.
   Eles só não se reproduzem lá mesmo porque as meninas não são macacas sem cérebro, porque se não... planta uma bananeira ali e já era.
   Sério, é normal, é da idade, é fase.... o que é ?Crise de identidade... tipo, sou humano, ou sou um animal ?
   Mano, eles fazem uns barulhos, que a gente fica até tentando imitar depois, mas num da. É um baulho que num existe. É além da garganta. Eles gritam com o pâncreas, se necessário com o fígado também.
   Sem contar a imaginação fértil ao extremo (porque só tem merda na cabeça) de poder inventar coisas como : deficiência no dente, gonorréia na coxa, polidactilia no cabelo....mano. Eu não sei o que comentar na realidade.
   Hoje eu cheguei na escola já super acabada por causa do fim de semana. Cheguei em casa to com a cabeça latejando de tanto ouvir esses gritos. Eu encostei a cabeça por cinco minutos e um dos macacos começou a gritar: ISABELAAAAAAAAAAAAAAA ISABELAAAAAAAAA QUE DIA É HOJEEEE?
   Puta que paril. É de ferra a vida de todo mundo. Antes eu esperava pelas sexta feiras na esperança de: aaai, vai ter festa, ou eu vou sair. Ver as amigas, ficar com o namorado, dormir até mais tarde... agora tudo que eu quero é parar de ouvir os gritos.
   E tipo, tudo bem um grito ou outro, uma risada mais alta, uma brincadeira mais idiota.Todos temos uns 5% de macaco em nós. Mas todo dia, toda hora, sem pausa nem pra água, num da Oo’
   Esse mesmo macaco que não parava de gritar, pegou o rechei de várias bolachas passatempo ficom apertando e criou uma espécie de massinha... ficou cantandoe fazendo desenhos com aquela massa.Meu, uma pessoa assim num tem um cérebro descente.
   Tudo que eu queria era uma aula de silêncio. Só uma ta bom, pra dar um descancinho.
bejo nenis.

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